31 de janeiro de 2011

"Se pudesse pedir um desejo
Pediria um pouco de alegria.
Pois se tivesse alegria o suficiente,
Teria saudades da tristeza!"

30 de janeiro de 2011

I know I'll miss you but we'll meet again someday...

17 de janeiro de 2011

'(..) What's done is done and it's alright
You can't turn back the hands of time.'

13 de janeiro de 2011

Gelo. Antártida. -30º. Pólo Norte. Frio. Fria!
Beijas-me mas os meus lábios estão como anestesiados.
Dás-me a mão e arrepias-te da frieza do meu corpo.
Dás-te a conhecer mas os meus poros transbordam de desinteresse.
Tocas-me no peito mas o meu coração não bate, o meu coração congelou e quem o matou foi a frieza do veneno que me injectaram nas veias.
A minha boca não me obedece e deita fora palavras construídas para te destruir. Para te destruir a ti e ao carinho que tens para me oferecer.
Abraças-me.
Abraças-me mas os teus braços não me confortam.
Abraças-me mas os teus braços partem-se em mil peças quando me tocam.
Mas abraças-me!
Abraças-me . Abraças-me .
Eu não te sinto! Eu não te sinto!
Os meus pés tentam lutar contra a tua força enquanto agarras o resto do meu corpo.
Abraças-me mas nem sequer me tocas ... Abraças-me e é como se os teus braços envolvessem outrem!
Tentas reanimar-me a mim e ao meu coração que passou a ser uma pedra de gelo que se encontra por detrás de dois pulmões sem tecido, sem carne, apenas construídos por ossos.
O meu corpo tem uma temperatura de 30 graus negativos. Eu grito-te aos ouvidos com um microfone para desistires mas tu não me ouves, nem o teu corpo reage. Tentas-me descongelar mas não consegues ... Lutas, lutas com garra e não desistes mas vais perder a batalha e no fim de todas estas lutas vais ser como eu...Vais  ser frio e cruel igual a mim !

10 de janeiro de 2011

"Pintas o sangue da lágrima de azul, com a tocha daquele que se perde, os teus olhos meu labirinto, são beijos-borboletas que o teu olhar me pede. Mas eu corto o vermelho do sacrifício com o bater das minhas pálpebras, são facas afiadas que deitam lâminas arredondadas. Tocaste-me sem me ver, como o grito do mudo que me ensurdeceu quando a cegueira me guiava. Mas eu não senti nada… e continuei !"

6 de janeiro de 2011

Bate-me até me quebrarem os ossos.
Grita até me arrebentarem os timpanos.
Ofende-me até esgotares o vocabulário.
Arranha-me até teres a minha pele encravada debaixo das unhas.
Tatua-me no corpo todas as regras que ignorei.
Morde-me até me arrancares a carne dos membros.
Tortura-me até me ouvires gritar de dor.
Faz-me sofrer até veres as lágrimas a percorrerem-me o rosto.
Sufoca-me até os meus pulmões desistirem da luta.
Odeia-me até a minha alma arder no Inferno.
Castiga-me até aprender a lição.
Maltrata-me até a minha veia traidora se render.
Não tenhas pena de mim, vinga-te! Vinga-te até os meus olhos se apagarem...
... e depois abraça-me como na primeira vez.