21 de setembro de 2010

Fim do dia, de mais um, de tantos outros que já foram, de outros tantos que virão. O pôr-do-sol faz-me dor de cabeça.
E tu, onde estás? Liguei-te a noite passada. Esperava que atendesses antes do segundo bip, não teria tempo para pensar, não teria tempo para saber que talvez não quissesse falar contigo. Mas tu não atendeste.
Alguma vez vos falei de ‘sentido de oportunidade’? Estar aqui agora pode mudar o que sucedería alí, aparecer 5 min depois pode evitar algo, ir onde não queremos ir pode tornar-se magnifico. Tudo para dizer, que os acasos existem. Existem e podem mudar tudo. Sentido de oportunidade é algo que não nasceu contigo. Quando eu preciso, não estás. Se não preciso, chegas de malas e bagagens.
E eles continuam com as canções bonitas, os filmes e poesias que nos dizem que por mais que magoe faz parte. Trágico mas feliz. Sangrento mas honroso. Areia nos olhos.
Mas e... chamando as coisas pelos nomes, encantos que não passam de histórias? Um grande amor, ou mais uma queca? O que custa mais, preocupar-mo-nos, ou não o fazermos? Que a outra pessoa não queira saber, ou que nós mesmos não queiramos saber se o faz? Ele pensa em tí enquanto a come? E ela ama-o quando nem há uma semana se conhecem? Traír ou desenjoar? Perdoar ou esquecer? Desculpas para tudo estar bem? Aparências ou significado? Respostas originam mais perguntas, mas e quanto a quem não faz perguntas?

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