28 de setembro de 2010

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. (...) E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. (…) Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. (…) Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. (…) Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. (...) Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários já comemoraste. (…) Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais...que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida!"
"Fica comigo mais uma vez, vem rir do mundo e adormecer nos meus braços, abrir o teu coração e sonhar acordado, vem ter comigo hoje, vem. Só mais esta vez. Só mais hoje. Só mais uma vez..."

27 de setembro de 2010

"Resta apenas escrever a última página. Encho-a com palavras de uma sílaba. Eu amo. Eu amei. Eu amarei"

21 de setembro de 2010

Fim do dia, de mais um, de tantos outros que já foram, de outros tantos que virão. O pôr-do-sol faz-me dor de cabeça.
E tu, onde estás? Liguei-te a noite passada. Esperava que atendesses antes do segundo bip, não teria tempo para pensar, não teria tempo para saber que talvez não quissesse falar contigo. Mas tu não atendeste.
Alguma vez vos falei de ‘sentido de oportunidade’? Estar aqui agora pode mudar o que sucedería alí, aparecer 5 min depois pode evitar algo, ir onde não queremos ir pode tornar-se magnifico. Tudo para dizer, que os acasos existem. Existem e podem mudar tudo. Sentido de oportunidade é algo que não nasceu contigo. Quando eu preciso, não estás. Se não preciso, chegas de malas e bagagens.
E eles continuam com as canções bonitas, os filmes e poesias que nos dizem que por mais que magoe faz parte. Trágico mas feliz. Sangrento mas honroso. Areia nos olhos.
Mas e... chamando as coisas pelos nomes, encantos que não passam de histórias? Um grande amor, ou mais uma queca? O que custa mais, preocupar-mo-nos, ou não o fazermos? Que a outra pessoa não queira saber, ou que nós mesmos não queiramos saber se o faz? Ele pensa em tí enquanto a come? E ela ama-o quando nem há uma semana se conhecem? Traír ou desenjoar? Perdoar ou esquecer? Desculpas para tudo estar bem? Aparências ou significado? Respostas originam mais perguntas, mas e quanto a quem não faz perguntas?
"Homens querem ser Al Pacinos mas da pistola só sai água, perdoem-me esta mágoa mas deveria ser diferente, em vez de chorarem por trás chorem à nossa frente!"

20 de setembro de 2010

Dizem que com o amor ganha-se e nunca se perde. Dizem...
Mas não, tudo é em vão. Eu perdi o meu sorriso, perdi a minha orientação. Perdi-me no tempo e na escuridão. Perdi a minha força, a minha pulsação. Perdi-me entre o desespero e a solidão. Perdi-me a mim e ao meu coração. Debaixo dos pés, perdi o chão...
Perdi o controlo sobre os meus pensamentos, perdi o acesso ao meu mundo à parte. O meu céu perdeu o azul e o meu mar perdeu as ondas. Os meus dias perderam a luz e o meu arco-íris perdeu as cores...
O meu mundo deixou de girar, não há mais ar para respirar. Não há amor, não há vida, ficou-me a alma esmorrecida. Estou decadente, a morrer aos poucos... Estou a morrer de sede e de fome com milhares de litros de água à minha volta e com a comida presa na garganta. A água não me mata a sede e a comida não me sabe a nada. A comida transforma-se em cinza dentro do meu estômago que grita cada vez mais alto por amor passado! Amor esse que trazia com ele uma experiência e uma sensação impressionante, era energético e transbordava de vitaminas.
Perdi o apetite, perdi o tacto e a minha visão! Estou perdida no amor que me irá perseguir até à morte... Estou perdida, perdi , perdi-te!

14 de setembro de 2010

Não passa de...

- Porque é que vieste comigo?
- Porque é que me levaste contigo?
- Atracção!

13 de setembro de 2010

16:51

Estou deitada ! Estou chatiada ! Não me vou levantar ! Vou continuar chatiada ! Vou adormecer chatiada sem me levantar antes ! Até amanhã !

11 de setembro de 2010

Ouve!

Lágrimas derramadas. Dói, mas passa. Escorregam e depois acabam por desaparecer. Nem sempre se seguem sorrisos, mas o importante é que pára de doer. Ouve. Faz de conta que tudo parou mesmo agora. Ouve. Tenta que o silêncio se penetre no meio de nós, e ouve. Ouve com atenção. Sht! Não faças barulho. Cala-te. Quero ouvir. Quero ouvir o bater sincero do teu coração. Quero ouvir as pancadas que ele. Não, não faz sentido a guerra de observações.

9 de setembro de 2010

Deficiência

Dizem que há uma caixinha dentro do peito onde a tristeza se guarda. Gostava de a encontrar, mas como nem sequer sinto o peito, é um bocado complicado. Eu até tenho um coração saudável, com as aurículas e os ventrículos que sabem o que fazem, artérias vastas e seguras como auto-estradas com via verde e pulmões de nadador salvador, mas como há muito tempo que não sinto o sangue estremecer, não tenho peito, se o peito é aquele lugar onde a alma repousa e se acende, se o peito é onde dói quando se sangra de saudade, se é no peito que se ouvem as batidas mais rápidas que nos fazem sentir mesmo vivos. Não tenho peito e muito menos caixinha onde a tristeza se guarda...